segunda-feira, julho 12

Penitência

Sempre exige muito de mim em tudo e de todos que interassem a mim.

Quis muito fazer penitência de alguma forma provar que puderas suportar e graduar sobre as próprias psicoses e petulâncias, reavaliando, agindo de uma maneira em que o corpo e a alma admitissem a união causal ou proposital do qual um mistério e a própria personalidade justificasse.

O meu sacrifício esta na essência mais intensa de estar viva, AMAR.

Amar sem analisar, sem contestar a própria gravitação, suportando o que desconforta e a despersonaliza, Apreciar e defender como se não houvesse motivos para lapidar ao lado daqueles que veneram sem receio.

Que apesar de todos os tormentos, usar como amparo os resíduos de uma compaixão pra renovar e retornar a amar realmente com perdão ciente de todas as lamúrias e arrependimentos que por insanidade e miséria de um conhecimento interior de gostar de si adequadamente.

Provocar a estimular inteiramente, alimentando a paciência com intuito de aprimorá-la, e torná-la a sua influência e significância subjetiva.

Tolerar e não se submeter.

Conviver e não aprisionar-se.

Amar, sem ostentar um ódio qualquer.

Coexistir com as diferenças sem esconder o que te extingue.

Deplorar, sim, até não se sustentar por uma mentira e denunciar-se pra uma incidência transpirando autenticidade.

Cansar de chorar, e não de amar, mesmo, que esse amor exija de ti uma lagrima de total cansaço.

Se dispuser em sorrir, sendo identificada por indulgência e calmaria de reverenciar.

Desesperar em ter extrapolado os contornos de amar, sabendo as oscilações do sofrimento daquele que se dá, e aquele que tem em abundância uma ternura.

Saber aprimorar sem se aniquilar do particular, tendo sempre a quem e ao OQUE dedicar-se AMAR.

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