sexta-feira, julho 23

Sonhos que me regem a uma vida equilibrada...

Pesadelos que me precatem de todos os temores.
Faces que se condenam a uma avaliação impetuosa.
Atitudes que maculam toda uma história.
Essa da qual é única a ser narrada.

Como seguir sabendo de que houve anomalias das quais precavia, e me redimia ,mesmo ciente de todo meu conceito benéfico a esse patéticos. Ou a patética sou Eu de consentir a alma daqueles que desconhecem a mesma.

Consentir sempre alma de outros, mesmo que eles próprios desconheçam dela.

Não há fraqueza e sim indignação por todas as simulações e segredos de uma cúpula que fui condicionada a encenar.

Paciente sim, Tolerante na medida do impossível, não tem de haver motivos pra retrair sonhos, desejos e planos que esquadrinha toda essa medíocre facção de condutores de corpos e não possuidores.

Desabafo, não, e sim fatos não menos consideráveis a um ser desprendido de toda matéria evasiva que me submete a esse conceito, no entanto imperdoável, mais a mudanças a considerar, um futuro a analisar, como os planos a averiguar e impor a mais um filme de longa metragem obscuro e de má administração do livre arbítrio.
Mais além da marca de uma historia irrevogável, ainda sim há uma história a ser contada de um caráter admirável

segunda-feira, julho 12

Penitência

Sempre exige muito de mim em tudo e de todos que interassem a mim.

Quis muito fazer penitência de alguma forma provar que puderas suportar e graduar sobre as próprias psicoses e petulâncias, reavaliando, agindo de uma maneira em que o corpo e a alma admitissem a união causal ou proposital do qual um mistério e a própria personalidade justificasse.

O meu sacrifício esta na essência mais intensa de estar viva, AMAR.

Amar sem analisar, sem contestar a própria gravitação, suportando o que desconforta e a despersonaliza, Apreciar e defender como se não houvesse motivos para lapidar ao lado daqueles que veneram sem receio.

Que apesar de todos os tormentos, usar como amparo os resíduos de uma compaixão pra renovar e retornar a amar realmente com perdão ciente de todas as lamúrias e arrependimentos que por insanidade e miséria de um conhecimento interior de gostar de si adequadamente.

Provocar a estimular inteiramente, alimentando a paciência com intuito de aprimorá-la, e torná-la a sua influência e significância subjetiva.

Tolerar e não se submeter.

Conviver e não aprisionar-se.

Amar, sem ostentar um ódio qualquer.

Coexistir com as diferenças sem esconder o que te extingue.

Deplorar, sim, até não se sustentar por uma mentira e denunciar-se pra uma incidência transpirando autenticidade.

Cansar de chorar, e não de amar, mesmo, que esse amor exija de ti uma lagrima de total cansaço.

Se dispuser em sorrir, sendo identificada por indulgência e calmaria de reverenciar.

Desesperar em ter extrapolado os contornos de amar, sabendo as oscilações do sofrimento daquele que se dá, e aquele que tem em abundância uma ternura.

Saber aprimorar sem se aniquilar do particular, tendo sempre a quem e ao OQUE dedicar-se AMAR.

Conseqüências

Pura IRONIA de permanecer viva

Aceitar diversas injúrias e ainda sim ser a mesma presença.

Estar internamente intacta e transparecer a personalidade desejada condicionada a calar-se em gritar e pugnar em uma luta de espera pela confiança.

Sou calma, admiro até quando não imagino mais sustentar.

Sou integralmente precavida de diversas situações com que venha depravar. Mesmo estando em tempos de insanos te sugando e sucumbindo-se ao serem resistente nos enfrentamentos de ideários.

Sou constantemente um só pensar (Não primitivo), e me faz ser BRAVA (Não brava de forte e sim de indignação) quando tenho de fugir dos princípios pra não descentralizar do foco de raciocínio.

Justificar desencontros sendo que não há consentimentos de reencontros. Inconscientemente atribuir de prazeres instintivos pra relevar as deficiências do próprio conto de existir, satisfazendo-se instantaneamente de um sentimento dissimulado e tornar-se resistente a todos eles, tornando vulnerável a fortalecer e não lastimar fraquejando.

E que conseqüentemente resistindo em extrapolar, em fugir do juízo, em gritar, quando, silenciar e estabilizar uma imagem atribuindo somente de regras que satisfaz e conforta.

Tentar acima do que lhe é alcançado e cabível ostentar, usar de artifícios os pontos que te retraem salientando somente os contornos de MINHA FLEXIBILIDADE...

Mesmo sendo esnobe exigir certeza sendo algo sem qualquer fundamento admissível, mesmo assim não se arrepender de tempos que te direcionam e formaram conceitos que não se tem domínio.

E ainda sim distinta sendo...

Pacientando por fins de um ideal inabalável.

De um olhar que não chora por evasão e sim permanência de princípios sem sustentação.

Um silêncio, admitindo as predestinações à espera de retornarem lentamente, demonstrando de que teve RAZÂO.

Razão! Não só de estar BEM realmente, ciente das manchas adversas a tudo que espera, por que, ainda sim espero de algo, de alguém, de mim a verdade e a serenidade de saber lidar com conseqüências de que não são de meu feitio.

FUGA

Concordar e participar de cúpulas de que não venha consentir ou ser feliz realmente.

Servir a uma alma de que não se dá por mais nada e nem se quer corresponde ao amor próprio.

Procurar uma base qualquer a apoiar- se, se você não se sustenta por nada a não ser pela cede de permanecer viva.

Sorrir e sentir saudade de alguma graça, se risos deploram e não tem verdadeira graça e simplicidade de simplesmente rir.

Chorar e não lamentar mais, se o receio de não evoluir, de que não venha haver mais nada além do que se tem nas mãos vazias.

Como construir se planos não se transforma em projetos concluídos. Como esperançar por algo que não é alimentado nem por falsas promessas.

Como residir se á um querer que pede, implora, suplica pra sair e cair satisfazendo a própria cronologia em busca da própria felicidade.

Como mudar se os adequados princípios exigem sempre um pouco mais de paciência e resultados que ainda não são visíveis.

Como andar calmamente se o interior exige pra correr e fora embora.

“Como SER A FILHA CAÇULA“, predestina a casar-se dedicar e tiver filhos (não que não queira) Mais só apenas esses enredos de conto familiar e religioso, conjuntamente provem um medo que não satisfaça toda essa única e originalidade e uma essência e crença de ser feliz por um tempo prolongado ou como um conto “PRA SEMPRE”...

Fugir, FUGA é o termo correto até o momento de indignação dessa suposta alegria fugaz e mal representada que ao retornar aparenta moléstias e efêmeros a só desgastar e transformando tudo em tortura e sacrifício.

Com silenciar sob condições que me fazem gritar, apesar de não saber gritar e sempre falar em um tom grave, não condiz em eu não saber falar e representar o que deve ser falado. E me incomodam muito os gritos, as manifestações e agitações sendo que tudo pode ser dito e compreendido ao falar ponderadamente sem perturbações e induções a espera de favores abusivos sem acatar por bem estar de outros seres existentes.

Como amar realmente se esses convivem exigindo que amem, só nos momentos de desespero e perda. Eu amo incondicionalmente a defeitos e efeitos externos desde que me ame de verdade sob as regras consentidas, sob a permanência e a paciência de amar, sob qualquer injurias proferidas e além de tudo representar um amor totalmente seguro servido não só de conceito e sim refúgio...

Fuga, fugir sempre do que não me é aceito e nem condiz pessoalmente com o que me faz bem, o que me realiza, o que me defina em...

AMAR,

RESPEITAR,

SOBREVIVER,

ACEITAR,

SORRIR,

CHORAR,

VIVER e

SOBREVIVER sob o conteúdo de ser...

Carina Araujo...

Meus encantos...

Provocações...

Só me fazem obter mais certeza e individualidade do que tenho como conceito de vida é singular e plausível...

Filhos não são pedaços retirados dos pais são frutos novos e contemporâneos a serem moldados da melhor forma possível ciente do mundo, de aonde veio e pra onde vai, e o tal destino planejado, fim, como dedução de uma predestinação...

Irreverências só me admiram, cada um na sua personalidade sem plágios e más conceituações. Aceito e respeito cada estilo desde que não me ferem e nem hostilizem.

Não me iguale a um perfil sem admirar minha essência, não me imite sem saber pra que venho e pra que luto, não concorde comigo pra me satisfazer (não me satisfaço com cúpulas e nem acordos patéticos mal estipulados).

Provoque mais esteja ciente de que o jogo será mais fácil e previsível.

Insinuações...

Só faz esclarecer e comprovar um jogo frágil e fútil sem qualquer fundamento admissível. Premeditados e sem emoção que não requer nenhum conteúdo aceitável a uma opinião robusta e completa de valores morais e espirituais.

Olhares...

São os que me fazem distinguir seres que pensam de seres que ocupa espaço, daqueles que não apenas olham e sim notem um olhar, que diferenciem daqueles que simplesmente olham pra saber para onde vão e sim aqueles que olham pra sentir saudade de onde vieram.

Dizeres...

Quem muita fala nada pensa dizendo tudo, de que provem uma satisfação absurda e imatura, e apenas repeli e não absorve o que lhe é conveniente e muito menos avalia e pondera o que deve ser dito.

Aromas...

Encantam-me, me fazem sentir eternas saudades de uma infância ingênua... Saudades de momentos tão excêntricos, significativos, passageiros que só constrói, alimentam e condecoram uma vida toda de símbolos e codificações somente pra quem sabe deixar SAUDADES e sentir, tendo prazer de relembrar engrandecer com essa recordação.

Cortesias...

A primeira imagem é a que fica sempre, Agrados têm gostos e deixam eternas lembranças de bem estar, infelizmente é pra poucos gozarem da naturalidade de serem CORTESES de fazer bem a alguém sem manipular agindo com um prazer monótono e supérfluo de prazeres instantâneos e ilógicos...

Que nenhum de meus encantos seja usado contra mim ou com intuito de me seduzir, pra tudo que penso e tenho como prazer na minha vida é anexo a seu antídoto e não contém exageros, totalmente prudente sem qualquer absurdo, pois tudo até a própria existência se vai e daqui nada permanece a não ser as MEMORIAS de PROVOCAR uma grande alegria, INCINUAR em ser admirável, OLHAR reavaliando integralmente, raciocinar e desenvolver, DIZER bem e em bom tom, onde fragilidade seja por ser ingênua e não por ser ignorante, Vivenciar e se atrair por aromas que vão e retornam a todo o momento, tornando tudo tão singelo e único como estar pulsando e encantar pelo que nós damos ao mundo não o que ele nos lesa, CORTES, algo que se torna mutuo automaticamente na medida da paciência e controle da intolerância.

DEFEITOS

Muitos me perguntam o porquê do olhar repleto de mistérios, as falas tão seletivas, o comportamento tão esquivo, as atitudes soberbas e as escolhas tão atípicas.

Pra o que dizem EU ser uma menina tão cheia de LUZ e continuar sendo, necessito inteirar e estudar o que dizem não ser conveniente...

O que é esplêndido e atraente não significa pra mim QUALIDADES, não necessariamente, e sim um teor de camuflagem, simulação de padrão fajuto de sociedade...

DEFEITOS são mais coerentes salientar por simplesmente uma ação única, qualidades são as mesmas as quais todos confrangedores busca pra si, defeitos evidenciem da má idealização de ser considerado...

O meu defeito de um óbvio que aceito, deve de ter mais suponho, mais o que mais arrisco e procuro um entendimento maior em dissolvê-lo e usá-lo pra um benefício profissional e pessoal é:

Intolerante

“E reflito sempre que sinto pretensão em precipitar, dizendo mentalmente, Esses agem por desconhecimento (ingênuos) e não por imprudência”.

Podia ser distraída e escapar de analisar esses comportamentos inequívocos, mais são de uma LUZ QUE ME CEGA.

Podia me alcoolizar e ser alegre instantaneamente só pra não ter mais noção do que é aborrecer. Não me é cabível sair do controle de um próprio ideal particular, não só ocupo espaço, faço acontecer valendo à pena tudo em que nesse consumo fui condicionada.

Podia ser vassala e aceitar em ser predestinada imaginando que pra ser feliz não venha depender de mim literalmente, e sim do que me oferece e submissa aceito.

Incisiva, usando as próprias distorções como encantos do meu personagem, invariável e imutável sustentando, pelo simples fato de coexistir e debater com as próprias razões.

Autoconfiante, não confunda com prepotência, absolutamente são fatos de originalidade e não flashes, por ter disposições de sustentar toda a qualquer transformação, compreendendo interiormente e assim acatando as diferenças com serenidade.

Forças...

Forças pra resistir e enfrentar como instinto de um corpo insolente.

Braços pra agir sem raciocinar apenado por sobrevivência.

Controles pra retrair - se e se calar defronte de uma imoralidade.

Tolerar na medida do impossível mesmo que a paciência não exista mais, procurando visionar a acatar motivos de que nos levaram a tais situações.

Criar e obstruir-se das deveras maneiras de estar viva pra que tal sobrevivência seja de total nocividade... Jamais e absurdamente “DEIXAR A VIDA ME LEVAR” com receio de VAGAR entre desejos de existência de outros.

Assimilar e diversas formas de MENTE que MENTEM, pra induzir ou pra se nutrir-se de uma vida sem a qualquer ação de pensar e concluir um raciocínio.

Correr quando ameaçar gritar atribuindo inconseqüentemente a própria desmoralização. Ainda as pernas cansadas almejam caminhar quando convém uma conversa agradável que tenhas saudades, por que nunca a tivera.

Pensar em toda uma vida e com ela devidamente delineada, sendo assim a sua maior apologia de somente sonhar, devaneios apostos e implores pra entornar e vivenciar.

Procurando lutar sem desanimar sempre com razão, usando de argumentos simplórios e de visão inteiramente critica e obscura (procuro ver beleza não naquilo que me invoque e alicie minhas atitudes isso são ilusões não genialidade de apreciar algo realmente admirável).

Personalizar o olhar de uma originalidade assídua somente ela a satisfará (Mesmo que o torne adventício, curioso e estranho mais é disso que o faz único pra mim, retornando de uma idealidade que o engrandece).

Capricharem nos próprios dizeres, deles lembrarei cautelosamente e os retornarei se fizeres bem, sendo real e recíproco dispensando leviandade...

Forças ocultas completando a essência de justificar e aclarar a própria perversidade mediante a energia da mesma mente obstinada a virtudes sutis.







Carina Araujo .

sexta-feira, junho 4

Fenix

Obscura?

Eu?

Opiniões que se direcionam a mim me estimulam a real força que tenho ou fraqueza existente.

Tenho total encanto por tais acontecimentos que direcionei que estimulei certas personalidades, e presenciei temores que me ajudaram a refletir e aguçar o próprio olhar e palavras como amparo e autocontrole de uma originalidade que absorve da mesma maneira que repeli.

Que aceita e visualiza da mesma forma que contesta.

Que chora e lastima intensamente do mesmo modo que sorri lealmente.

Que briga e gesticula no mesmo estilo que aconselha e apóia.

Que anda e pondera os próprios passos como parte de UM todo.

Que analisa os próprios direitos e deveres e se da o espaço dos mesmos ao demais.

Se entrega sim sendo Real e Recíproco

E sempre cautelosa, minuciosa pra ao se arrepender saber verdadeiramente o que me satisfaz pra não culpar outra alma desorientada das próprias culpas de estar viva.

Satisfaço-me do conhecimento de tudo que me queixo de todas as lições e me asseguro da obscuridade, estando avisada de todas as possibilidades isso sim é CONHECIMENTO. E gozo daqueles que se tem o conhecimento como aquilo que venha moldar sem consentirem por toda a história como se o mundo só existe e movesse, apenas com o seu próprio QUERER.

Sou o que quiserem que eu seja e o que sou exige um pouco de paciência (poucos ou quase nada) Idolatro os jogos perversos quem joga muito falha e quem falha demonstra as fraquezas por muito pouco. Eu apenas OBSERVO e tiro o conveniente conceito sem narrações absurdas...
OBSCURA, não apenas prezo a minha existência de uma maneira que só é preferido por mim e por aqueles que admiram e tem o bom senso da adequada FELICIDADE e não do instante de estar BEM-AVENTURADO.

quinta-feira, maio 27

Carina Mel (Sempre)

Sempre tive muito que dizer.

Sempre precariamente falei, por que sempre foi obvia as respostas e não me desgastaria por tão pouco.

Sempre gesticulei o caminho a ser seguido e as conseqüências a serem administradas.

Sempre me torturei pelo fato de estar viva e de ter a essência e satisfação de valer a pena VIVER.

Sempre e até então organizo na mediada do impossível os passos e as atitudes irrevogáveis a mim destinadas.

Sempre e com a maior satisfação me arrisquei pra temer, pensei pra proferir, chorei pra ter a certeza de que falhei ou falharam comigo, desisti tendo a certeza de que não havia fundamento algum, esperei pacientemente até que me despertassem a intolerância...

Sempre confiante e não prepotente, esquivando das ignorâncias, absorvendo o Maximo de conteúdo cabível a minha personalidade seleta.

Aparentemente fraca e sem o próprio desejo...

Frágil, e não disposta a ser corrompida, pra contribuir pra realizações dos desejos alheios sem que haja o devido consentimento dos meus.

Posso aparentar nenhum conteúdo e pouca LUZ.

Só eu sei das FIBRAS que me constituem e das historias entrelaçadas casualmente e que conseqüentemente permaneceram.

SEGURA das metamorfoses e ciente de que os grandes registros houve transformações e que benéficas ou não, se definiram e se direcionaram a uma lembrança arrebatadora.

Possuidora de valores e PERSONALIDADE, no entanto contestada...

Posso ser, talvez, por um segundo de uma opinião mal estipulada de que eu me comporte levianamente como uma ADOLESCENTE.

Opiniões não me fazem progredir, julgamentos me extinga, Silêncio me ADMIRA.

EU sempre, cultuando do DIVINO (A) ao profano, mas além das más e inábeis mentes cultuo e personalizo o meu próprio conhecimento.



Não sou INTROSPECTIVA e sim benfeitora de mim mesma...

sábado, abril 17

Sentir- se amada...

O cara diz que te ama então tá. Ele te ama.

Sua mulher diz que te ama então assunto encerrado.

Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa:

Se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?

Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d' água.

"Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando?

Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato".

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro.

Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido.Tudo pode ser dito e compreendido.

Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.

Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;

Quem não levanta a voz, mas fala;

Quem não concorda, mas escuta.

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.



Texto: Martha Medeiros
Proograma: Ana Maria Braga
12/04/2010

quinta-feira, abril 15

Ironia ou conseqüência da vida?

Como satisfazer a existência se a própria alma assente ávida de toda uma história.

Se a mim é possível tantos caminhos e nenhuma decisão, conclusões irrealizadas e ainda sim estar intacta, posso atribuir diversas passagens e ainda estar com a mente em introspecção absorvendo o indispensável a um sentido e as relevâncias de uma vida.
Posso ser Psiquiatra altamente qualificada e ter uma alma de um Hippie.
Posso ser tatuada por símbolos que só diz respeito a mim e sim advogar por mentes diversas.
Posso querer acalmar minha alma com um RAVE METAL se por motivos ele silencie o meu interior.
Posso dirigir em alta velocidade e desejar caminhar lentamente desde que esse caminho me leve a um destino que não seja evasivo.
Posso sim ter paciência e esperar minha hora, mesmo tendo ciência de que minha hora é agora... E receio de à hora chegar e nada a esquadrinhar.
Posso-me embriagar de café e desejar tomar uma dose de absinto.
Posso preferir inalar um incenso de OLIBANO e talvez por descendência tragar um cigarro.
Posso não dizer nada e de meu andar e olhares dizer tudo.
Posso não ter prazer algum em comer e por distração devorar um BRIGADEIRO DE PANELA.
Posso ter residência e um sobrenome e acatar a minha alma em ser uma cigana.
Posso aceitar as formas de AMAR e querer esvair do próprio estado residente, pra ter do meu melhor jeito de dizer que AMOO.
Posso adorar pircing e desejar atribuir alguns só pra sentir um pouco mais VIVA e talvez no fim de tudo desejar não levar nada desse mundo.
Posso detestar brigas mais sei defender com categoria e gesticular minha opinião sem se quer perder a razão.
Posso desejar tudo e estar em meio ao nada de que realmente desejo.
Posso ser ou talvez eu SEJA um pouco de tudo e o necessário pra estar bem ou tentando.
Posso no momento não definir nada fisicamente e mentalmente alinhar e representar a relação de empréstimo e herança inexistente.
Posso, no entanto, sentir saudades do que não me acontecera e nem se quer lembrar o que indesejavelmente me aconteceu.
Posso dizer “Eu te amo” mais realmente representar tais termos de amar algo ou alguém é de minha total exclusividade sem penalidade e dose certa de compaixão.

quinta-feira, março 11

Ainda SOU a mesma...

Ainda gosto de esperar o amanhecer como se houvesse a possibilidade dele falhar.
Ainda sim desenho rostos desconhecidos mais que sempre sonho.
Ainda olho no espelho e vejo os mesmos olhos grandes e submersos, e ele me diz que ainda sou a mesma, vulnerável e flexível...
Ainda quebro copos e pratos como se fosse possível moldá-los novamente.
Ainda choro por algo acontecer e se por simplesmente não acontecer.
Ainda tenho tropeços que fizeram adorar andar de mãos dadas.
Ainda sim testo mentes no meu conceito não pra ser aceito e sim contestados.
Ainda reavalio e renovo minhas opiniões com receio de serem plagiados e mal interpretados.
Ainda ou até então falo como se tivesse vivido tudo, com medo de viver em meio à coisa nenhuma .
Ainda assisto filmes de que já foram assistidos pra que eu possa reparar no fundo musical e nas cortinas.
Ainda escuto musicas reprisadas pra que eu não esqueça do meu próprio passado.
Ainda sim escrevo por onde nem a morte me silencie.
Ainda grito com os olhos como se fosse provável a visualização da intensidade do que esta sendo pensado.
Ainda sim por mais bizarro que seja, uso tranças no cabelo como se fosse um caminho a ser traçado.
Ainda sim conto as pintinhas do corpo, como historinhas ingênuas de nascer mais delas.
Ainda falo com flores e elas me contrapõem com aromas que deixam saudades.
Ainda tomo café pra escrever e jamais adormecer no que me tem na mente a relatar.
Ainda fecho os olhos e respiro ofegando pra que me é concedido um momento de total eficácia.
Ainda sorrio com toda precaução, como uma música em um ponto de ascensão com toda sincronia e harmonia necessária que jamais sai das margens impostas pela alma e as encantações do corpo em anexo e em constantes desavenças a própria sorte.

sexta-feira, março 5

Isto ai !! Não há como mudar oque ja foi estipulado e sim construir novamente ...

De um talvez ou da certeza de todos indicies de personalidade...
Não apenas insinuei o que senti, porque não houve certeza de algo concreto a ser definido, não me houve a possibilidade de que era real e recíproco.
Atitudes talvez me desfaçam em uma insegurança, mais não vou tomar frente e nem me submeter, sou real e sei do meu próprio ideal de ser feliz.
E sei dos erros sim e me recordo muito bem, mais não exija de mim aquilo que nem se quer o conceito me foi concedido. O mundo em fim gira em torno de nossos conceitos e preceitos de uma suposta FELICIDADE.
Frustrações e competições sinuosas, que destroem e repele toda essa tal compassividade pressuposta nos primórdios, mais isso era apenas uma falsa modéstia.

“Tenho meus planos e vou esquadrinhar”

Independente do conceito e das calunias a respeito, estarei ciente dos defeitos geneticamente projetados.
Da minha fé e da minha personalidade só quem tem o autentico conhecimento sou EU aos demais só lhe restam uma mera opinião e uma suposta conclusão.
Dê-me sinais pra reverter todo esse pacto SOCIOPATA antes de desfazer os nossos caminhos e fazê-lo o MEU PROPRIO.
Quero e vou ser uma Psicóloga, e que seja pra confundir as mentes, depende pra qual imagem lhe deram o cargo de capacho a escoltar. Seja as virtudes que uma mente inconsciente beneficia um corpo, ou os pecados que consciente destrói a alma.

sábado, fevereiro 27

História...(minha)

Pedi pra nascer!
Implorei e supliquei pra aderir uma grande e bela história
Chorei e lastimei sem desejar das rasuras de tais conseqüências de estar viva.
Cresci sem consentir sobre as próprias pernas.
Brigas... Briguei, contestei sim e sinto agredida por não poder agir sobre meu conceito. Talvez não seja o melhor, mas o que me foi imposto não esta sendo um dos melhores.
Gesticular ofegando cômoda da razão de uma insanidade totalmente revogável.
E assim sorrir das injúrias e energias estranhas direcionadas a mim... Não sou nenhuma sensitiva (Eu Acho) mais tenho a percepção de olhares e comportamentos que se denunciam e desconfortam a um interior de que desconhecem e não sou hipócrita de desconsiderar toda essa encenação mal ensaiada, desses planos mal administrados que condicionam uma geração toda.
Como escreveram um enredo a ser seguido pra mentes que foram estimuladas a criar sua conveniente história.
Como calmamente esperar se uma voz grita dentro dizendo que não da mais, que já esta tarde pra começar escrever as primeiras linhas.
Sendo que há tanto a ser dito, muito a ser repassado...
“Quando você está segura em seu quarto, você tende a sonhar
Com um lugar onde nada é mais difícil do que se vê
Ninguém nunca quer ou se importa em explicar
No que uma dor no coração pode trazer ou significar”

Christina Aguilera - The Voice Within

No meio de uma situação evasiva ainda sim a algo que move e que perturba pra que haja mudança e que se realiza por tão pouco...
Pedi pra nascer sim não me esqueci, e isso não foi um consenso meu somente.
Sobreviver assim sem perspectiva, jamais, minhas pernas poderão assim ser direcionadas, e assim a mente insaciável e desprovida do seu caminho.
Não sou uma menina predestinada, tenho sim o destino a moldar...
Então há tempo que eu possa reger minha fábula e que ninguém possa se quer suspender um rascunho sobre ela, tem tanto a ser falado, corrigido e apagado de que uma vida inteira é mais que necessário pra se saciar do ensejo de estar intensa.